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Rafael Aguirre, guitarra|
Trio Max Bruch|
Trio Cage|
Oficina Musical|
Remix Ensemble
Dando continuidade ao XX-XXI MÚSICAAÇORES, festival de música contemporânea realizado entre 2 e 16 de Novembro de 2007 em todas as ilhas do Arquipélago e que contou com cerca de 800 espectadores, o II MúsicaAçores regressa com uma temporada de 11 concertos.
Este Festival é a primeira iniciativa do género realizada na Região e tem como objectivo fazer ouvir a música Ocidental dos séculos XX e XXI, abordando as principais tendências que orientaram a criação musical dos últimos anos. Assim, para além das artes plásticas, literatura, poesia, teatro e cinema, a contemporaneidade musical marca a sua presença no panorama cultural dos Açores.
A realização desta iniciativa é possível graças ao alto patrocínio da Presidência do Governo Regional dos Açores, Direcção Regional da Cultura, e aos patrocínios locais das câmaras municipais da Ribeira Grande, Praia da Vitória, Horta, Vila Franca do Campo, Santa Cruz da Graciosa, Lajes do Pico, Lagoa e Vila do Porto. À semelhança do ano passado, o II MÚSICAAÇORES volta a contar com o apoio do Instituto Cervantes de Lisboa e, este ano, da Fundación Jacinto e Inocencio Guerrero.
Esta edição é uma iniciativa da Juventude Musical Portuguesa, instituição de utilidade pública de âmbito nacional com 60 anos de existência. Esta Associação, com sede em Lisboa e delegações no Porto e na Covilhã, está no centro da actividade musical do nosso país, organizando uma média de 50 concertos anuais, editando livros e CD’s, promovendo cursos e ateliers de música e realizando o Festival Internacional de Órgão de Lisboa (que já conta com 11 edições), o Concurso Internacional de Arcos «Júlio Cardona» (Covilhã) e agora o II MúsicaAçores. O seu Presidente desde 1993, Emanuel Frazão, pianista e compositor açoriano, participou e foi responsável por diversas actividades na área da música no Arquipélago.
A PROGRAMAÇÃO
A programação deste ano fará ouvir obras escritas entre 1905 e 2008, com principal incidência na música da segunda metade do século XX.
O guitarrista espanhol Rafael Aguirre, vencedor do 1.º prémio do Concurso Internacional «S.A.R. La Infanta Doña Cristina», da Fundação Jacinto e Inocencio Guerrero, apresentar-se-á em Vila do Porto, Horta e Lagoa.
O Trio Max Bruch, constituído pelos americanos Esther Georgie (clarinete) e Paul Wakabayashi (viola d’arco) e pelo pianista açoriano Paulo Pacheco, apresenta obras de Gordon Jacob e Max Bruch em Santa Cruz da Graciosa e Vila Franca do Campo.
A Oficina Musical, cuja actividade está direccionada para o estudo e divulgação da música contemporânea, apresenta-se novamente este ano com Radu Ungureanu (violino), Jed Barahal (violoncelo), Carlos Alves (clarinete) e Francisco Monteiro (piano). Ouviremos este agrupamento em Ponta Delgada e na Praia da Vitória.
O Trio Cage apresenta uma produção intitulada «Carta a um Desconhecido» baseada nos Song Books do compositor americano John Cage. Alessandra Giura Longo (cantora e actriz), Francesca Massa (bailarina) e Alessandro Olla (vídeo e electrónica), residentes em Itália, apresentam-se em Ponta Delgada, Lajes do Pico e Horta.
O concerto de encerramento terá lugar na Ribeira Grande com o agrupamento de música contemporânea Remix Ensemble, residente da Casa da Música, no Porto, e que no ano passado já se apresentou em Ponta Delgada integrado no MÚSICAAÇORES.
Reconhecido pela crítica internacional como um dos principais agrupamentos europeus do género, o Remix Ensemble apresenta no Teatro Ribeiragrandense, na sua maioria, obras de compositores portugueses tais como Emmanuel Nunes, Sérgio Azevedo e António Augusto Aguiar.
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